Chico Caruso

cartunista e chargista brasileiro

Francisco Paulo Hespanha Caruso (São Paulo, 6 de dezembro de 1949), conhecido como Chico Caruso, é um cartunista, chargista, caricaturista, músico e humorista brasileiro.[1]

Chico Caruso
Chico Caruso
Da esquerda para a direita Luiz Gê, Chico Caruso e Angeli
Nome completo Francisco Paulo Hespanha Caruso
Nascimento 6 de dezembro de 1949 (74 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação

Descendente patrilinearmente de sicilianos e matrilinearmente de uma família tradicional de extração espanhola e portuguesa,[2] é irmão gêmeo de Paulo Caruso, também cartunista, pai do humorista Fernando Caruso e tio do cineasta Paulinho Caruso.

Começou a publicar os seus desenhos no final da década de 1960, na Folha da Tarde. Passou pelos periódicos Opinião, Movimento, Gazeta Mercantil, ISTOÉ, Veja, Jornal do Brasil e O Globo, este último a partir de 1984, onde permanece até hoje.

Biografia

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Gêmeos univitelinos, os irmãos cartunistas Paulo e Chico Caruso nasceram em 6 de dezembro de 1949 em São Paulo, com um intervalo de cinco minutos. A obra de ambos os artistas tem especial importância pela sua virtuosidade na caricatura pessoal.

Francisco Paulo Hespanha Caruso, o irmão cinco minutos mais novo, forma-se, em 1976, em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP, porém não segue a carreira.

Inicia-se como chargista e ilustrador, em 1968, quando publica seus primeiros desenhos no jornal Folha da Tarde, sobre temas que variam entre futebol, crônicas, horóscopo e política. Após o Ato Institucional número 5, AI-5, de 1968, Caruso para de fazer charges políticas, só retomando o tema na revista universitária Balão, em 1972.

Ainda no início da década de 1970, colabora com os jornais Opinião, Movimento e Gazeta Mercantil. Em 1976, é premiado no Salão de Humor de Piracicaba e convidado a fazer charges para a revista Isto É. No ano seguinte, vai para o Rio de Janeiro trabalhar no Jornal do Brasil, a convite do cartunista Lan (1925), após ver uma caricatura do general João Figueiredo (1918 - 1999), feita por Caruso, publicada num periódico paulista.

Em 1980, lança os livros Natureza Morta e Outros Desenhos, editado pelo Jornal do Brasil e Pablo Mon Amour, uma biografia em caricaturas do pintor Pablo Picasso (1881 - 1973), editada pela Funarte. Escreve a peça O Amigo da Onça, que tem, em 1988, encenação dirigida por Paulo Betti (1952).

Com o irmão, forma a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band, com participações de Cláudio Paiva, Aroeira, Luis Fernando Veríssimo (1936), entre outros, que nos shows interpreta composições de cunho humorístico e com sátira política. Em 2002, lança o livro Era uma vez FH, compilação de desenhos publicados no jornal O Globo, entre 1994 e 2002, relacionados aos dois mandatos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso (1931).

Referências

  1. «Chico Caruso». Jornal Copacabana. Consultado em 10 de julho de 2013. Arquivado do original em 15 de agosto de 2013 
  2. «Os traços da sociedade». Comuna Italiana. Consultado em 20 de março de 2022 
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