Via oral, VO, uso interno, enteral ou ainda per os (do latim, pela boca), em farmacologia é uma forma de administração de fármacos, caracterizada pela ingestão pela boca. Pode exercer efeitos locais no trato gastrointestinal ou atingir sangue e linfa provocando efeitos sistêmicos, após ser absorvido na mucosa gastrointestinal.[1]

Seção sagital do nariz, boca, faringe e laringe.

Esta via é considerada a mais conveniente para administrar-se um medicamento, devido ao fato de que a deglutição é um ato natural, realizado todos os dias nas refeições. Além disto, não necessita de ajuda de profissionais de saúde para sua concretização.[2]

Caminhos dos fármacos

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Depois da ingestão, o fármaco passa pelo sistema gastrointestinal. A maioria das drogas são feitas para serem ativas dentro do estômago, porém existem as que são manipuladas para desintegrar-se na alcalinidade do intestino delgado. Para chegar à grande circulação, o fármaco primeiro tem de atravessar a parede intestinal e depois o fígado. A parede intestinal e o fígado alteram quimicamente (metabolizam) muitos fármacos, diminuindo a quantidade absorvida.

A absorção de fármacos por via oral ocorre na boca (sublingual ou mucosa), reto, intestino delgado, estômago e intestino grosso. Deste modo podem atravessar uma série de barreiras fisiólogicas.

Desvantagens

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  • Irritação gástrica
  • Interação com alimentos
  • Interação com pH gástrico e intestinal
  • Período de latência médio longo
  • Metabolismo de primeira passagem
  • Ação dos sucos digestivos

Vantagens

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  • É um meio barato
  • Auto-ingestão
  • Indolor
  • Possibilidade de reversão da administração
  • Efeitos locais e sistêmicos

Notas e referências

  1. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Guanabara Koogan. ISBN 9788527715935
  2. Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo: Fundamento, 2006.
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