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Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1988

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Grande Prêmio da Grã-Bretanha
de Fórmula 1 de 1988

24º GP da Grã-Bretanha em Silverstone
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 10 de julho de 1988
Nome oficial XLI Shell Oils British Grand Prix[1][nota 1]
Local Circuito de Silverstone, Silverstone, Midlands Orientais, Inglaterra, Grã-Bretanha, Reino Unido
Percurso 4.778 km
Total 65 voltas / 310.570 km
Condições do tempo Chuvoso
Pole
Piloto
Áustria Gerhard Berger Ferrari
Tempo 1:10.133
Volta mais rápida
Piloto
Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd
Tempo 1:23.308 (na volta 48)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Segundo
Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd
Terceiro
Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford

Resultados do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1 realizado em Silverstone em 10 de julho de 1988.[2] Oitava etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, da McLaren-Honda, com Nigel Mansell em segundo pela Williams-Judd e Alessandro Nannini em terceiro pela Benetton-Ford.[3]

Alerta vermelho no circo

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Habituada a dominar a Fórmula 1 ao seu bel prazer, a McLaren foi surpreendida na sexta-feira quando Michele Alboreto e Gerhard Berger ocuparam a primeira fila do grid provisório deixando Ayrton Senna e Alain Prost para trás enquanto a March festejava o quinto lugar de Maurício Gugelmin enquanto Derek Warwick capturou o sexto lugar com sua Arrows equipada com o motor BMW M12, ora chamado Megatron. Para os leigos, o fato de Alboreto ter ido à pista antes da chuva que caiu no terço final do treino, determinou o sucesso de sua estratégia impedindo os rivais de replicá-la. Entrementes, a equipe italiana trazia nos carros as soluções aerodinâmicas de John Barnard nos aerofólios, na suspensão e no chassis, fatores a serem considerados na análise da melhoria dos carros vermelhos.[4][5]

Enquanto as equipes mexiam nos carros para o dia seguinte, o tricampeão Jackie Stewart sentiu-se à vontade para asseverar que Nelson Piquet assinou com a Williams[6] mediante a contratação de Nigel Mansell pela Ferrari para disputar o mundial de 1989, mas ao final da corrida, a Williams anunciou a contratação de Thierry Boutsen.[7] Quanto ao certame em curso, o britânico apostou em Alain Prost como o campeão de 1988, cabendo a Ayrton Senna o título do ano seguinte. "Senna tem um carro igual, mas Prost leva a vantagem de conhecer a McLaren há mais tempo".[6] Quando o sábado chegou, a Ferrari manteve-se impávida e seus pilotos fulminaram os tempos da véspera, mas sob circunstâncias distintasː Alboreto detinha o melhor tempo faltando cinco minutos para o final do treino e Berger alternou-se entre o carro titular e o reserva cravando o melhor tempo no final da sessão, marcando o retorno da Ferrari a uma primeira fila completa desde o Grande Prêmio da Bélgica de 1984 e encerrando um jejum de poles iniciado por Berger e pelo time no Grande Prêmio da Austrália de 1987.[8][9][10] Nas duas filas seguintes estavam os carros da McLaren e da March, com Ayrton Senna na frente de Alain Prost e Maurício Gugelmin adiante de Ivan Capelli.[11]

Quando chegou a Silverstone, a McLaren esperava que o novo sistema de refrigeração melhorasse o rendimento da equipe,[12] mas a súbita ascensão da Ferrari na sexta-feira obrigou o time alvirrubro a mudar os planos, porém outros imprevistos aconteceramː Ayrton Senna teve um problema de motor antes do treino oficial de sábado e o conserto atrasou sua chegada na pista e quando o fez rodou na curva Stowe em 360 graus desgastando os pneus enquanto Alain Prost queixou-se do tráfego.[13] Entre um instante e outro, Michele Alboreto baixou por duas vezes seu tempo de sexta-feira, contudo a pole coube a Gerhard Berger, o qual superou seu companheiro de equipe também por duas vezes enquanto Ayrton Senna tomou o terceiro lugar de Alain Prost mesmo rodando mais uma vez na Stowe antes de sua tentativa final.[13][3]

Senna vence sob chuva

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Uma chuva fina caiu em Silverstone na manhã de domingo e a persistência da mesma ao longo das horas obrigou as equipes a ajustar seus bólidos para correr em pista molhada, ou melhor, encharcada, como as poças d'água evidenciavam a olhos vistos. Quando as luzes vermelhas foram apagadas, a Ferrari de Gerhard Berger manteve a liderança, todavia a presença de Michele Alboreto não lhe serviu de escudo, pois o italiano caiu para o terceiro lugar ao ser ultrapassado por Ayrton Senna[11] enquanto Maurício Gugelmin e Ivan Capelli colocavam os carros da March na zona de pontuação, completada pela Benetton de Alessandro Nanini. Avesso a corridas sob chuva, Alain Prost foi uma hesitante caricatura de si mesmo no asfalto escorregadio, pois ao final da primeira volta estava em décimo primeiro enquanto Berger forçava o ritmo para fugir de Senna e este, sem a visibilidade ideal, permaneceu atrás do austríaco durante treze voltas. Nesse interregno, Prost caiu para décimo sexto no momento em que a Dallara de Alex Caffi o superou.[3][14]

Gerhard Berger e Ayrton Senna ponteavam a corrida e logo alcançaram os retardatários e nisso os dois líderes estavam próximos da McLaren de Alain Prost e da EuroBrun de Stefano Modena na décima quarta passagem. Neste momento, Senna viveu o momento mais tenso da corrida por conta do spray jogado sobre ele pelos carros à sua frente, impedindo uma aproximação mais segura sobre os carros a serem ultrapassados e nisso quase ocorreu um choque entre os carros da McLaren.[15] Após o susto, o vice-líder do campeonato notou que Gerhard Berger abriu demais na freada da chicane Woodcote e assim tomou o primeiro lugar na corrida após quatorze voltas.[16][3] "Tive a impressão de que o Berger errou uma marcha naquele ponto. Quando percebi que ele ia entrar na curva atrás de Alain, joguei por dentro. Foi perigoso porque, com toda a nuvem de água levantada pelos carros, o Alain não tinha como me ver atrás dele. Acho que só me viu quando eu estava ao seu lado. Chegamos bem perto de um choque",[15] descreveu Senna após a corrida.

Livre de três obstáculos num mesmo instante, Ayrton Senna liderava a corrida com certa vantagem sobre Gerhard Berger e Michele Alboreto enquanto Maurício Gugelmin pouco resistiu às ultrapassagens de Alessandro Nanini e Nigel Mansell, caindo para o sexto lugar devido ao equilíbrio ruim dos freios e aos problemas com os retardatários.[17] Com o melhor rendimento naquele instante da prova, Nanini alcançou Alboreto e ao tentar ultrapassá-lo na vigésima primeira volta, foi seguido por Mansell e assim os três carros rasgaram a reta lado a lado. Pior para Nanini, o qual desacelerou para não bater nos rivais e rodou caindo para quinto enquanto Mansell tomou o terceiro lugar de Alboreto.[16][18]

Uma volta atrás de seu companheiro de equipe, Alain Prost tomou uma decisão inesperada ao abandonar a corrida no vigésimo quarto giro para desgosto de Ron Dennis, cujo cenho fechado demonstrava o seu mau humor.[19] Alegando problemas de câmbio e falta de equilíbrio no chassis, Prost foi tachado de "covarde" de modo reservado por integrantes da McLaren,[19] mas ele defendeu sua atitude de modo enfáticoː "Não quis correr riscos. Qualquer um faz o que quer com seu carro e com sua vida. Hoje decidi parar e voar de volta para casa. Este é o privilégio de um campeão que está na frente da tabela. Posso também ter perdido o campeonato hoje. Veremos...",[19] disse o bicampeão mundial. Dentre os que ficaram na pista, Alessandro Nanini tentou ultrapassar Nigel Mansell na trigésima volta, mas errou a freada, rodou e foi parar na grama.[16] A essa altura os temores quanto ao consumo de combustível vieram à tona, e nisso a Ferrari sucumbiu aos rivaisː Alboreto a partir da volta trinta e dois e Berger a partir da cinquenta. Pouco antes disso, Nigel Mansell fez a melhor volta da corrida graças ao bom rendimento da Williams em pista molhada e tomou o segundo lugar do austríaco na reta anterior da chicane.[16]

Faltando quatorze voltas para o encerramento da corrida, o trio de líderes foi estabelecido nas pessoas de Ayrton Senna, Nigel Mansell e Alessandro Nanini, enquanto Nelson Piquet e Maurício Gugelmin firmaram-se na zona de pontuação ao superarem Gerhard Berger, cujo ritmo alucinante no início da prova cobrava o seu preço. Destes, o mais cauteloso foi Senna, que diminuiu seu ritmo permitindo que Mansell reduzisse um minuto de desvantagem para menos de vinte e cinco segundos.[15] Na volta final a velocidade da McLaren foi baixa a ponto de formar uma fila atrás do piloto brasileiro e nisso Derek Warwick ultrapassou Gerhard Berger e terminou em sexto, enquanto Eddie Cheever e Riccardo Patrese derrubaram o austríaco da Ferrari para o nono lugar enquanto Ayrton Senna comemorava a décima vitória de sua carreira e a quarta vitória no ano.[11]

Ao conquistar sua única vitória no Grande Prêmio da Grã-Bretanha,[20] Ayrton Senna atingiu 48 pontos reduzindo para seis a sua desvantagem em relação a Alain Prost, com 54 pontos,[21] firmando a McLaren no topo do mundial de construtores com 102 pontos.[1] Em segundo lugar, Nigel Mansell conseguiu o primeiro pódio e os primeiros pontos dele e da Williams em 1988, assim como a Benetton celebrava o primeiro pódio de Alessandro Nannini.[22] Em quarto, Maurício Gugelmin marcou seus primeiros pontos[23] para a satisfação da March, tendo Nelson Piquet em quinto com a Lotus e Derek Warwick salvando os brios da Arrows ao terminar em sexto.[11][3] Com esses resultados, três brasileiros pontuaram numa mesma corrida de Fórmula 1 pela primeira vez desde o longínquo Grande Prêmio da Alemanha de 1973.[24]

Classificação

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Pré-classificação

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Pos. Piloto Construtor Tempo Dif.
1 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:14.123
2 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:15.657 + 1.534
3 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:15.802 + 1.679
4 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:15.836 + 1.713
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:17.028 + 1.905

Treinos oficiais

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Pos. Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 1:10.746 1:10.133
2 27 Itália Michele Alboreto Ferrari 1:10.669 1:10.332 + 0.199
3 12 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:10.787 1:10.616 + 0.483
4 11 França Alain Prost McLaren-Honda 1:11.550 1:10.736 + 0.603
5 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:11.766 1:11.745 + 1.612
6 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 1:13.030 1:12.006 + 1.873
7 1 Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda 1:13.166 1:12.040 + 1.907
8 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:13.400 1:12.737 + 2.604
9 17 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Megatron 1:12.843 1:13.287 + 2.710
10 2 Japão Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:13.192 1:12.862 + 2.729
11 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd 1:14.192 1:12.865 + 2.732
12 20 Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford 1:12.960 1:12.986 + 2.827
13 18 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:14.247 1:12.984 + 2.851
14 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:13.910 1:13.438 + 3.305
15 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Judd 1:31.541 1:13.677 + 3.544
16 14 França Philippe Streiff AGS-Ford 1:15.272 1:14.260 + 4.127
17 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:16.607 1:14.451 + 4.318
18 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:15.590 1:14.643 + 4.510
19 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:14.732 1:14.832 + 4.599
20 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:17.889 1:14.888 + 4.755
21 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:15.779 1:14.924 + 4.791
22 30 França Philippe Alliot Lola-Ford 1:15.635 1:14.992 + 4.859
23 29 França Yannick Dalmas Lola-Ford 1:16.014 1:15.004 + 4.871
24 4 Reino Unido Julian Bailey Tyrrell-Ford 1:16.249 1:15.135 + 5.002
25 25 França René Arnoux Ligier-Judd 1:16.859 1:15.374 + 5.241
26 21 Itália Nicola Larini Osella 1:16.780 1:15.527 + 5.394
DNQ 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:16.691 1:16.026 + 5.893
DNQ 9 Itália Piercarlo Ghinzani Zakspeed 1:18.359 1:16.043 + 5.910
DNQ 26 Suécia Stefan Johansson Ligier-Judd 1:17.438 1:16.110 + 5.977
DNQ 10 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed 1:19.078 1:18.010 + 7.877
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford
Fonte:[2]
Pos. Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 12 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 65 1:33:16.367 3 9
2 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd 65 + 23.344 11 6
3 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 65 + 51.214 8 4
4 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 65 + 1:11.378 5 3
5 1 Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda 65 + 1:20.835 7 2
6 17 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Megatron 64 + 1 volta 9 1
7 18 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Megatron 64 + 1 volta 13
8 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Judd 64 + 1 volta 15
9 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 64 + 1 volta 1
10 2 Japão Satoru Nakajima Lotus-Honda 64 + 1 volta 10
11 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 64 + 1 volta 21
12 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 64 + 1 volta 20
13 29 França Yannick Dalmas Lola-Ford 63 + 2 voltas 23
14 30 França Philippe Alliot Lola-Ford 63 + 2 voltas 22
15 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 63 + 2 voltas 19
16 4 Reino Unido Julian Bailey Tyrrell-Ford 63 + 2 voltas 24
17 27 Itália Michele Alboreto Ferrari 63 Pane seca 2
18 25 França René Arnoux Ligier-Judd 62 + 3 voltas 25
19 21 Itália Nicola Larini Osella 60 Pane seca 26
Ret 20 Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford 38 Transmissão 12
Ret 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 34 Alternador 6
Ret 11 França Alain Prost McLaren-Honda 24 Handling 4
Ret 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 14 Motor 17
Ret 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 9 Embreagem 14
Ret 14 França Philippe Streiff AGS-Ford 8 Asa traseira 16
Ret 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 0 Suspensão 18
DNQ 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford
DNQ 9 Itália Piercarlo Ghinzani Zakspeed
DNQ 26 Suécia Stefan Johansson Ligier-Judd
DNQ 10 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford
Fonte:[2][nota 2]

Tabela do campeonato após a corrida

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. A contagem do "Grande Prêmio da Grã-Bretanha" inclui as provas realizadas em 1926 e 1927 sob as regras da Associação Internacional dos Automóveis Clubes Reunidos (AIACR), já a soma oficial do mesmo considera somente as provas realizadas a partir de 1948.
  2. Voltas na liderança: Gerhard Berger 13 voltas (1-13), Ayrton Senna 52 voltas (14-65).

Referências

  1. a b c d «1988 British GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 18 de agosto de 2021 
  2. a b c «1988 British Grand Prix - race result». Consultado em 12 de setembro de 2018 
  3. a b c d e Fred Sabino (10 de julho de 2018). «Senna, Gugelmin e Piquet deram show na chuva em Silverstone há exatos 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 18 de agosto de 2021 
  4. Sérgio Rodrigues (9 de julho de 1988). «Ferrari e Gugelmin quebram rotina da F-1. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  5. Sérgio Rodrigues (9 de julho de 1988). «Na surpresa do dia o toque de Barnard. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  6. a b Milton Coelho da Graça (9 de julho de 1988). «Stewartː "Piquet é da Williams". Matutina – Esportes, p. 24». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 22 de janeiro de 2002 
  7. Milton Coelho da Graça (11 de julho de 1988). «Boutsen vai correr pela Williams em 89. Matutina – Esportes, p. 07». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 13 fevereiro de 2002 
  8. Luís Antonio Guerrero (10 de julho de 1988). «Os "vermelhos" atacam na Inglaterra. Esportes, p. 40». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  9. Milton Coelho da Graça (10 de julho de 1988). «"Forza Italia". Ferrari larga na "pole". Matutina – Esportes, p. 48». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 12 de janeiro de 2002 
  10. «Ferrari – pole positions (em inglês) no Stats F1». Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  11. a b c d «British GP, 1988 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  12. Sérgio Rodrigues (10 de julho de 1988). «McLaren deixa de lado as inovações. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 35». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  13. a b Sérgio Rodrigues (10 de julho de 1988). «No meio do campeonato, a Ferrari acelera. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 35». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  14. Sérgio Rodrigues (11 de julho de 1988). «Prost, o luxo de não correr risco. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 16». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  15. a b c Sérgio Rodrigues (11 de julho de 1988). «Senna antecipa mais emoção. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 16». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  16. a b c d Redação (11 de julho de 1988). «Berger hesita e perde a ponta para Senna. Esportes, p. A-27». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  17. Milton Coelho da Graça (11 de julho de 1988). «Intuição e carro perfeito, a receita do feliz Gugelmin. Matutina – Esportes, p. 08». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 14 de janeiro de 2002 
  18. Milton Coelho da Graça (11 de julho de 1988). «Nanini, os sustos e o pódio. Matutina – Esportes, p. 07». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 14 de janeiro de 2002 
  19. a b c Milton Coelho da Graça (11 de julho de 1988). «Até de covardia Prost foi acusado. Matutina – Esportes, p. 07». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 14 de janeiro de 2002 
  20. Fred Sabino (2 de maio de 2020). «Senna x Prost: em 1988, rivais venceram 15 das 16 corridas e esmagaram concorrência na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de maio de 2020 
  21. Marcos Augusto Gonçalves (11 de julho de 1988). «Vitória de Senna diminui vantagem de Prost para 6 pontos. Esportes, p. A-28». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de agosto de 2021 
  22. Fred Sabino (7 de julho de 2019). «Alessandro Nannini faz 60 anos; italiano venceu um GP e deixou F1 após queda de helicóptero». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de maio de 2020 
  23. Fred Sabino (24 de abril de 2020). «Maurício Gugelmin chegou à F1 com boas expectativas mas carros ruins atrapalharam». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de maio de 2020 
  24. Fred Sabino (5 de agosto de 2018). «Última vitória de Jackie Stewart na F1, em Nürburgring, completa 45 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 18 de agosto de 2021 

Precedido por
Grande Prêmio da França de 1988
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1988
Sucedido por
Grande Prêmio da Alemanha de 1988
Precedido por
Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1987
Grande Prêmio da Grã-Bretanha
43ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1989