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Fofoca

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(Redirecionado de Rumor)
 Nota: Se procura pelo personagem, veja Mário Fofoca.
 Nota: "Boato" e "bisbilhotice" redirecionam para este artigo. Para outros significados, veja Notícia falsa. Para outros significados, veja Stalking.
Escultura retratando duas senhoras fofocando na parte velha da cidade de Sindelfingen, na Alemanha. Historicamente, a fofoca está ligada à imagem das mulheres e das pequenas cidades, como é o caso de Sindelfingen.

A fofoca (português brasileiro) ou mexerico (português europeu) consiste não somente no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia mas também em divulgar fatos da vida de outras pessoas sem o consentimento das mesmas, independente da intenção de difamação ou de um simples comentário sem fins malignos.

Presente ao longo de toda a História, tal ato é frequentemente ligado à imagem das mulheres.

O historiador Bernard Capp, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, afirma que "A rainha inglesa Elizabeth I, por exemplo, foi intenso alvo de fofocas entre 1560 e 1570. (...) Ela tem um caso ? Está grávida ? Teve um filho ilegítimo ? Boatos assim eram muito comuns entre os ingleses".[1]

Fofoca e os gêneros

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Embora associado a um hábito feminino, estatisticamente os homens são mais fofoqueiros. A Social Issues Research Centre, um centro de pesquisas de Londres,[2] entrevistou 1.000 donos de telefones celulares com o intuito de saber qual era o teor das conversas. Destes, 33% dos homens eram fofoqueiros habituais, contra apenas 26% das mulheres.

Em termos de conteúdo, pesquisa recente revelou apenas uma diferença significativa entre a fofoca masculina e feminina: os homens gastam muito mais tempo falando de si mesmos. Do tempo total dedicado à conversa sobre as relações sociais, os homens gastam dois terços falando sobre suas próprias relações, enquanto as mulheres só falam de si mesmos de um terço do tempo.[2]

Curiosamente, muitos dos participantes do sexo masculino desta pesquisa inicialmente alegaram que não fofocavam, enquanto quase a totalidade das mulheres prontamente admitiam fazer fofoca. Em novo interrogatório, no entanto, a diferença parece ser mais uma questão de semântica do que material: o que as mulheres estavam felizes de chamar de "fofocas", os homens definiam como "troca de informações". Um participante do sexo masculino, de forma mais honesta, confidenciou: "Nós não gostamos de chamar de fofoca, porque soa trivial - como se você não tivesse nada melhor para fazer."

Notas

Ligações externas

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