![]() ![]() |
|
|
|
Fratrie
|
(Test des pages liées) |
Brilhante
militar e político, considerado por alguns como o maior governador da Índia. Era
dotado de uma energia indomável, tendo um espírito aberto às mais avançadas
concepções. Foi educado na corte de D. Afonso V, onde estudou matemática e se
familiarizou com os clássicos. Acompanhou o futuro D. João II na campanha de
Castela (1476), serviu em Arzila e Larache (1489) e em 1490 fez parte da guarda
de D. João II. Serviu de novo em Arzila (1495), voltando depois a integrar-se na
guarda real. Enviado à Índia em 1503 com o seu primo Francisco de Albuquerque,
tendo cada um o comando de três naus, venceu as forças de Calecute, ergueu a
fortaleza de Cochim e estabeleceu relações comerciais com Coulão, tendo
regressado experiente e sonhador em 1504.
Partiu para Oriente em 1506, como capitão-mor do mar da Arábia. Por ter morrido
Jorge de Aguiar, a caminho da Índia, onde ia substituir o 1º vice-rei D.
Francisco de Almeida, surge em segunda escolha Afonso de Albuquerque, que assim
tomou o lugar em 1509, mas apenas como governador e não como vice-rei.
À visão
comercial de D. João II, implementada por D. Francisco de Almeida e que
devia ser seguida por Jorge de Aguiar, seguiu-se a visão imperial e militar de
Albuquerque. Conquistou os portos de Omã e fez tributária de Portugal a
riquíssima cidade de Ormuz (1507). Apoderou-se de Goa (1510) e de Malaca (1511),
tendo sido, em 1513, o primeiro capitão europeu a sulcar o Mar Vermelho.
Desenvolveu intensa actividade administrativa e diplomática para consolidar a
soberania portuguesa. Concluída a fortaleza de Ormuz (1515), viu completada a
cadeia de pontos capitais para assegurar o monopólio marítimo-comercial dos
produtos da Índia. Veio a falecer à vista de Goa, em 16 de Dezembro de 1515, não
sem saber que na cidade o aguardava para lhe suceder um dos seus mais acérrimos
inimigos pessoais: Lopo Soares de Albergaria, enviado pelo rei D. Manuel I.
Profundamente ofendido e desgostoso, Afonso de Albuquerque deu graças a Nosso
Senhor e disse: «Mal com os homens por amor a el-rei com el-rei por amor dos
homens, bom é acabar». Os seus padecimentos haviam-se agravado, e
sentindo-se morrer ditou para D. Manuel a seguinte carta: «Senhor: quando
esta escrevo a Vossa Alteza estou com um soluço que é sinal de morte. Nesses
reinos tenho um filho e peço a Vossa Alteza que mo faça grande, como meus
serviços merecem que tenho feito com minha serviçal condição; porque a ele
mando, sob pena de minha benção, que vo-lo requeira. E quanto às coisas da Índia
não digo nada, porque elas falarão por si e por mim».
Marinheiro e soldado, estratego escritor (primorosas as suas cartas para o rei),
estadista e diplomata, foi um dos grandes vultos da história ultramarina
portuguesa, a ele se ficando a dever as bases sobre as quais se manteve durante
séculos o Império Português do Oriente.
A 29.1.1473 D. Afonso V doa a Afonso de Albuquerque, moço fidalgo, filho de Gonçalo de Albuquerque, do seu Conselho, uma tença anual de 6.000 reais para mantimento de seu estudo, a partir de Janeiro de 1473.
Il participa à une expédition en Inde en 1503, puis à Madagascar en 1505. Il
prit l'îlot de Socotora en 1506 (entrée de la mer rouge) et Ormuz en 1507 (entrée
du golfe persique). Il verrouillait ainsi les voies maritimes arabes qui
descendaient le long de l'Afrique. Il succéda à d'Almeida comme vice-roi des
Indes en 1508 et contribua à l'extension de l'empire colonial portuguais de
Manuel Ier. Il surveilla ses routes maritimes, coulant sans pitié les bateaux
arabes avec leur occupants. Il prit Goa en 1510 (en la pillant) et en fit la
capitale des possessions portugaises. Il dépassa la côte Malabar, celles de
Ceylan et prit Malacca en 1511, ce qui permit aux Portugais de commercer avec le
Siam, la Chine et les Moluques ("Iles aux épices").
Désormais, la route de la soie qui aboutissait à Venise ou Gênes, était doublée
par les voies maritimes portugaises, amenant ainsi les trésors de l'orient en
Europe par Lisbonne.
Sources:
- personne : Manuel Abranches de Soveral ; S. Bontron (Web)
Calcul de parenté (R) |
![]() |
Important ! Attention ! Cette base de données est une
copie de la base généalogique Roglo prise le 7 juillet 2024 à 13:23 •. Les modifications faites par les magiciens depuis cet instant n’y figurent pas encore. La base Roglo peut contenir des erreurs. Si vous avez des remarques, vous pouvez écrire dans le forum en précisant vos références ou au magicien indiqué en source. |
![]() |
Le contenu de la base généalogique Roglo est mis à disposition selon les termes de la Licence Creative Commons 4.0 International : sa reproduction partielle par des tiers est autorisée à condition de citer le nom de l'auteur et la source, elle est restreinte à une utilisation non commerciale et sans modification du contenu.
|