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Pintura da Espanha

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Las Meninas, de Velázquez.

Pintura Espanhola é o termo que se refere a toda produção pictórica da Espanha durante todos os séculos.

Pré-História

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Ver artigo principal: Arte Rupestre

Na Espanha se encontra uma das obras-primas da pintura do Paleolítico: a Caverna de Altamira. Descoberta em 1879, abriga aquele que é talvez o primeiro grupo pictórico pré-histórico de grande extensão conhecido até hoje. Tal Atualmente, a Caverna é parte do Arquivo de Patrimônios da Humanidade da Unesco.

Ver artigo principal: Pintura do Românico

Na Espanha não se conhecem vitrais criados antes do século XIII. Contudo, podem ser encontrados vários exemplos de pinturas murais e outras sobre retábulos, além de iluminuras.

Como exemplo de pinturas mural românica, podem ser citados os murais da Igreja de Sant Climent de Taüll, na Catalunha. Também foram importantes as pinturas de altares e retábulos, elaborados nos séculos XI, XII e XIII, que hoje estão nos museus de Vic, Barcelona e Lérida.

Afresco em San Clemente de Tahull.
Ver artigo principal: Pintura do Gótico

A pintura Gótica na Espanha se divide em quatro fases.

No estilo linear ou franco-gótico, se destacam os vitrais, como os da Catedral de Leão. Também é importante o trabalho dos miniaturistas, cuja obra mestra é aquela que ilustra as Cantigas de Santa Maria.

Durante o estilo ítalo-gótico (Trecento), na segunda metade do século XIV, há a influência da Escola Sienesa em Aragão e da Escola Florentina em Castela e Leão. Nessa fase, se destacam: Jaume Ferrer Bassa e os irmãos Serra: Jaime, Juan e Pere Serra.

Já no século XV, a Espanha adere ao Estilo Internacional, com artistas como Luis Borrassá e Bernardo Martorell.

O estilo flamengo chega à Espanha na metade do século XV, com diversas escolas regionais: Jaime Huguet, na Catalunha; Jacomart, em Valência; Bartolomé Bermejo, em Aragão, assim como Jorge Inglés e Fernando Gallego, em Castela.

Ver artigo principal: Pintura do Renascimento
O Enterro do Conde de Orgaz, obra de El Greco.

O Renascimento Espanhol começa em Valência, com o pintor Fernando Yáñez de la Almedina, influenciados por Leonardo da Vinci. Mais tarde, Rafael Sanzio influencia Juan de Juanes, iniciando a segunda fase da pintura renascentista espanhola.

Em Castela, trabalhraam Juan de Flandes e Pedro Berruguete. Seu filho, Alonso Berruguete, já era um maneirista e a esta corrente adere também o pintor Luis de Morales (1509-1586), chamado "el Divino".

Na Andaluzia, as principais figuras são Alejo Fernández e Pedro Machuca.

Nos tempos de Felipe II, se destaca a influência da pintura veneziana com Juan Fernández de Navarrete, o Mudo. Na sua corte, se destacaram também os retratistas Alonso Sánchez Coello (1531-1588) e seu discípulo Juan Pantoja de la Cruz (1553-1608).

A terceira fase do renascimento espanhol inclui dois grandes pintores:

Ver artigo principal: Barroco espanhol

Século XVIII

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Realismo e Naturalismo

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Impressionismo e Pós-Impressionismo

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Período de Vanguardas e Movimentos Pós-Guerra

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Os principais pintores espanhóis durante o Século de Ouro foram El Greco, Murilo e Velásquez. Um dos primeiros mestres da arte moderna, Goya, destacou-se durante o final do século XVIII e começo do século XIX.

O mais conhecido artista espanhol depois de 1900 foi Pablo Picasso. Ele criou, além de suas pinturas, magníficos desenhos, esculturas, gravuras e cerâmicas. Entre outros destacados pintores espanhóis modernos encontram-se Salvador Dali, Juan Gris, Joan Miró e Antonio Tapies.