Nota: Para outros significados, veja 18 (desambiguação).

18 (XVIII, na numeração romana) foi um ano comum do século I, do Calendário Juliano, da Era de Cristo, teve início a um sábado e terminou também a um sábado, e a sua letra dominical foi B.

SÉCULOS: Século I a.C.Século ISéculo II
DÉCADAS: 30 a.C.20 a.C.10 a.C.0 a.C.0
10 • 20 • 30405060
ANOS: 1314151617181920212223

Eventos

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  • Tibério Cláudio César Augusto, pela terceira vez, e Germânico César, pela segunda vez, cônsules romanos.[1]
  • Germânico viaja para o leste do império. Ele passa por Lesbos, onde se encontra com sua esposa Agripina Maior, que havia acabado de dar à luz Júlia Lívila. Em seguida, ele visita a Ásia, e, em Colofonte, ouve um oráculo de Apolo que previa sua morte iminente.[2][Nota 1]
  • Cneu Pisão alcança Germânico em Rodes, e depois volta para Síria. Ele corrompe as legiões, e passa a falar mal de Germânico e Agripina, dizendo que fazia isto com o consentimento do imperador Tibério.[2]
  • Germânico, mesmo sabendo destes problemas, teve que ir à Armênia. Os armênios haviam expulsado Vonones, e estavam sem rei. Germânico coroa Zenão, filho de Polemão, rei do Ponto, como rei da Armênia. Zenão era querido pelo povo, pois desde criança ele imitava os costumes e hábitos dos armênios. Após a coroação, Zenão adotou o nome Artaxias, por causa da Artaxata, cidade onde foi coroado.[2]
  • A Capadócia é organizada como uma província romana. Seu primeiro governador é Quinto Verânio. Para mostrar a boa vontade dos romanos, os tributos são reduzidos.[2]
  • Q. Servaeus é indicado para governar Comagena. Esta província era governada por um pretor.[2]
  • Germânico, ainda insatisfeito com Pisão, o encontra em Cirro, cidade da Síria, onde tem uma discussão acalorada, mas Pisão se mostra submisso. Eles se separam ainda com rancor mútuo.[2]
  • Artabano, rei dos partas, envia embaixadores a Germânico para renovar a aliança com Roma. Artabano gostaria de se encontrar com Germânico no Eufrates, mas se mostrou insatisfeito com a presença de Vonones na Síria, temendo que ele causasse uma rebelião entre os nobres da Pártia.[Nota 2] Germânico respondeu favoravelmente à aliança, e moveu Vonones para Pompeipólis, uma cidade da Cilícia, mas isto não foi feito para agradar Artabano, mas para irritar Pisão, pois Vonones havia dado vários presentes a Plancina, esposa de Pisão.[2]


Notas e referências

Notas

  1. Germânico morre no ano seguinte.
  2. Vonones havia sido rei da Pártia antes de Artabano.

Referências

  1. Louis Moréri, Le grand Dictionaire historique, ou le mélange curieux de l'histoire sacrée et profane, Suite chronologique des consuls romains, p.89 [google books]
  2. a b c d e f g James Ussher, The Annals of the World [em linha]
 
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