Archimedes Memoria

arquiteto brasileiro

Archimedes Memória[nota 1] (Ipu, meados de 1893Rio de Janeiro, meados de setembro de 1960) foi um arquiteto brasileiro.

Archimedes Memoria
Nascimento 1893
Ipu, ceará
Morte setembro de 1960 (67 anos)
Rio de Janeiro, Guanabara
(Atual  Rio de Janeiro)
Nacionalidade brasileiro
Ocupação arquiteto

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1911, com a intenção de estudar desenho na Escola Nacional de Belas Artes. Após o início do curso, decidiu transferir-se para o curso de arquitetura, tendo obtido diversas distinções acadêmicas.[1]

Iniciou sua vida profissional no "Escritório Técnico Heitor de Mello", em 1918. Com o falecimento de Heitor, em 1920, a quem sucedeu, tornou o escritório o maior do Rio de Janeiro até 1935. Projetou alguns dos mais marcantes edifícios cariocas das décadas de 1920 e 1930.

Em 1920, ingressou no quadro de professores da Escola Nacional de Belas Artes. Foi professor catedrático de "Grandes Composições de Arquitetura" na FAU/UFRJ e diretor da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil.

Foi responsável pelo plano urbanístico da Exposição Internacional do Centenário da Independência, no Calabouço, em 1922; pelo projeto do Palácio Pedro Ernesto - Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro; pelos projetos da Igreja de Santa Terezinha no Túnel Novo, e das sedes do Hipódromo da Gávea e do Botafogo de Futebol e Regatas; pelo projeto do Palácio das Indústrias, hoje Museu Histórico Nacional; pelo Palácio da Festas; pelo Rio Cassino, no Passeio Público; pelo altar-mor da Igreja da Candelária; por inúmeras residências. Seu projeto mais imponente foi o do Palácio Tiradentes, edifício em estilo eclético, destinado a abrigar a Câmara dos Deputados, realizado em parceria com Francisco Cuchet.

Foi vencedor do concurso nacional de projetos para construção do edifício-sede do então recém-criado Ministério de Educação e da Saúde Pública, o Palácio Capanema, mas o governo preferiu entregar a tarefa a Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, no que ficou conhecido como um dos marcos fundadores da arquitetura moderna brasileira.

Em sua cidade natal, Ipu, foi o autor da planta municipal. A Igreja Matriz também teve a planta elaborada por ele; mas, desgostoso em saber que leigo alterou seu projeto interna e externamente, nunca mais voltou à cidade.[2]

Referências

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Arquimedes Memória». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 3 de abril de 2021 
  2. «ARCHIMEDES MEMÓRIA». Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes 

Ligações externas

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  • «Alerj». Archimedes Memoria. Consultado em 27 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 19 de maio de 2009 
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