Basílio Teles

escritor português

Basílio Teles (Porto, 14 de Fevereiro de 1856 — Viana do Castelo, Mazarefes, 10 de Março de 1923) foi um professor, ensaísta e político republicano português.

Basílio Teles
Basílio Teles
Nascimento 14 de fevereiro de 1856
Porto, Portugal
Morte 10 de março de 1923 (67 anos)
Mazarefes, Viana do Castelo, Portugal
Nacionalidade Portugal Português
Ocupação Professor, ensaísta e político
Magnum opus Figuras Portuguesas

Estudou no Porto, onde foi aluno da Academia Politécnica e da Escola Médico-Cirúrgica do Porto (1875), que abandonou devido a um conflito com um professor.

Foi professor do liceu das disciplinas de Literatura, Filosofia e Ciências Naturais.

Foi membro do Clube de Propaganda Democrática do Norte.

As suas ligações ao à revolta de 31 de Janeiro de 1891 levaram-no ao exílio, tendo regressado após uma amnistia.

Membro do Partido Republicano Português, fez parte do seu Directório de 1897 a 1899 e de 1909 a 1911.

Não aceitou a pasta das Finanças no primeiro governo republicano (1910).[1]

Em 1911 apresentou um programa político que incluía a pena de morte, a suspensão das garantias por tempo indeterminado e o encerramento das escolas até serem totalmente reformadas pela República.

Em 15 de Maio de 1915, recusou igualmente a pasta da Guerra.

Colaborou em diversos jornais e revistas políticas e literárias.

Nunca aceitou condecorações por ser Maçon.

Algumas obras

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  • O Problema Agrícola (1899)
  • Estudos Históricos e Económicos (1901)
  • Introdução ao Problema do Trabalho Nacional (1902)
  • Do Ultimatum ao 31 de Janeiro (1905)
  • A Questão Religiosa (1913)
  • Figuras Portuguesas (editadas a título póstumo em 1961) [2]
  • Memórias Políticas (editadas a título póstumo em 1969)
  1. Por pretender ocupar a pasta considerada politicamente mais importante do Interior, onde a Carbonária o quereria colocar.
  2. Retratos «morais» de Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama, Francisco de Almeida e Fernão de Magalhães.

Ligações externas

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