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Derby (míssil)

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Derby
Tipo Míssil ar-ar
História operacional
Em serviço Desde 2001
Histórico de produção
Fabricante RAFAEL
Custo unitário US$ 500 a 710 mil
Especificações
Peso 118 kg
Comprimento 3,62 m
Diâmetro 160 mm
Velocidade (4000 Km/h) Mach 3,5
Sistema de
orientação
Navegação Inercial/designador ativo na fase final fire-and-forget.

O Derby (inicialmente conhecido como Alto ou ISRAAM) é um míssil BVR (Beyond Vision Range, ou seja, de alcance além do visual) desenvolvido pela empresa israelense RAFAEL Armament Development Authority.

Os mísseis BVR permitem abater uma aeronave inimiga a uma distância muito superior aos mísseis de curto alcance, representando uma revolução na guerra aérea. O uso deste armamento em conjunto com um poderoso radar possibilita a uma aeronave destruir uma esquadrilha inimiga antes mesmo de ser detectado por esta.

Com o desenvolvimento do míssil Raytheon AIM-120 AMRAAM pelos Estados Unidos e do R-77 pela Rússia, a Força Aérea Israelense tentou adquirir este novo tipo de armamento para se adequar ao novo cenário de combate. Diante da negativa americana, os israelenses desenvolveram o seu próprio míssil, o Derby, com a experiência adquirida anteriormente no desenvolvimento de mísseis de curto-alcance. O míssil israelense Python III, por exemplo, é utilizado pela Força Aérea Brasileira.

Extraoficialmente, é sabido que o míssil foi desenvolvido em conjunto com a empresa sul-africana Kentron (atualmente, Denel Aerospace Systems). O míssil R-Darter da Kentron seria idêntico ao Derby, sendo que o último possui ligação de dados com a aeronave lançadora (Datalink), o que permite que esta altere o curso do míssil após o lançamento.[1]

Após o início do projeto, os EUA liberaram a exportação do AIM-120 para Israel. Apesar de adquirir o míssil, para fugir de limitações impostas pelos americanos e pelo potencial de exportação do equipamento, a Rafael continuou o desenvolvimento.

 Brasil

Em 2006, a Força Aérea Brasileira adquiriu 38 mísseis para equipar suas aeronaves F-5 modernizadas por um custo de 21 milhões de dólares. O peso reduzido do míssil em relação a seus concorrentes facilita a sua integração em aeronaves menores como o F-5 sendo o primeiro Míssil tipo BVR a ser utilizado pela Força Aérea Brasileira. Não se sabe se a força aérea irá futuramente adquirir mais lotes desses mísseis.

 Chile

A forca aérea chilena ao que tudo indica adquiriu lotes desses mísseis para armar seus caças F-16 C/D Block 50/52, F-16 AM/BM juntamente com mísseis de fabrico Norte-Americano AIM-120C AMRAAM. E até agora ao que e de conhecimento público não foi divulgado a quantidade nem operacionalidade desse míssil.

Sistema Spyder-SR

O míssil também e utilizado pelo Sistema de Defesa Aérea Fabricado pela Rafael Spyder-SR, vendidos para a Índia.

Referências

Ligações externas

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