Saltar para o conteúdo

Paulo Isidoro de Jesus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paulo Isidoro
Informações pessoais
Nome completo Paulo Isidoro de Jesus
Data de nascimento 3 de agosto de 1953 (71 anos)
Local de nascimento Matozinhos, Minas Gerais, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,68 m
destro
Apelido Passarinho
Tiziu
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição meio-campista ou ponta-direita
Clubes de juventude
1969–1975 Atlético Mineiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1973–1979
1974
1980–1982
1983–1984
1985–1986
1987
1987–1988
1988–1990
1991
Atlético Mineiro
Nacional-AM (emp.)
Grêmio
Santos
Atlético Mineiro
XV de Jaú
Guarani
Cruzeiro
Inter de Limeira
00007 0000(5)
00231 000(68)
00060 000(18)
00044 0000(8)
00112 000(15)
00002 0000(0)
00012 0000(0)
00069 0000(1)
00000 0000(0)
Seleção nacional
1977–1983 Brasil 00041 0000(4)

Paulo Isidoro de Jesus (Matozinhos, 3 de agosto de 1953) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista ou ponta-direita.

Paulo Isidoro jogava em um time amador do Bairro da Graça, o Ideal. Nesse time o massagista Irineu o observou e o recomendou ao técnico das categorias de base na época, Barbatana. Quando surgiu para o time profissional em 1973, Paulo Isidoro foi considerado um centroavante, um novo Ubaldo Miranda, mas não emplacou. Em um convênio firmado entre o Atlético Mineiro e o Nacional, o jogador foi emprestado a esse clube.[1]

Isidoro não foi titular no pequeno Nacional e ao retornar para Belo Horizonte, em 1975, a diretoria quis emprestá-lo novamente, mas o próprio Nacional não o quis. Ele então ficou no Atlético Mineiro e Telê Santana lhe deu uma chance no time titular. Nunca tinha treinado no time principal antes de sua reestreia, mas foi aprovado. Descobriu-se que era um meia ágil e habilidoso. Uma vez no time principal, aprimorou-se tecnicamente e passou a armar as jogadas concluídas por Reinaldo. Formaram uma grande dupla, assim como foi também Marcelo Oliveira e Isidoro.

Junto com Reinaldo, Paulo Isidoro e Marcelo foram o centro das atenções na grande final do Campeonato Brasileiro de 1977. Barbatana, técnico dos dois no juvenil, errou naquele jogo. Já sem o principal jogador, Reinaldo, Barbatana não escalou Marcelo e Paulo juntos, mesmo sendo grandes companheiros desde o juvenil. Paulo Isidoro, que por várias vezes brigou com o técnico, que por sua vez o punia colocando-o no banco, entrou no segundo tempo, no lugar do próprio Marcelo.

A competência de Paulo Isidoro o levou à Seleção Brasileira. O armador saiu do Atlético Mineiro em 1980, quando já era jogador da Seleção, tendo seu passe trocado pelo de Éder com o Grêmio.[2] Em 1982, Paulo Isidoro participou da Copa do Mundo junto com Luizinho, Toninho Cerezo e Éder. Em 1983 foi para o Santos e, em 1985, voltou ao Galo. Mesmo aos 32 anos de idade, ainda apresentava um excelente preparo físico. Nessa época, jogou ao lado de Elzo, como volante, mas também como armador. Saiu do Atlético Mineiro em 1986 e prorrogou sua carreira até os 40 anos. Após deixar o futebol profissional, continuou atuando em campeonatos de showbol.

Marcou quatro gols em 41 jogos pela Seleção Brasileira, sendo os quatro pela geração de 1982. Foi ganhador da Bola de Prata em 1976, 1981 e 1983, como melhor meio-campista, e da Bola de Ouro em 1981, como melhor jogador do Campeonato Brasileiro.[3]

Nacional-AM
Atlético Mineiro
Grêmio
Santos
Seleção Brasileira

Prêmios individuais

[editar | editar código-fonte]
  • 399 jogos e 98 gols marcados pelo Atlético Mineiro
  • Sequência de 42 jogos sem perder pelo Grêmio, sendo esta a oitava maior da história do Brasil

Referências

  1. Rogério Micheletti. «Paulo Isidoro - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  2. Daniel Seabra (5 de julho de 2022). «Paulo Isidoro e a grande decepção: 'Mudou o futebol brasileiro'». O Tempo. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  3. «Prêmio mais cobiçado do ESPN Bola de Prata, Bola de Ouro completa 50 anos». Folha de Pernambuco. 6 de dezembro de 2023. Consultado em 24 de janeiro de 2024