Quiosque de Quertassi
Quiosque de Quertassi Quiosque de Qertassi | |
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Quiosque em 2004 | |
Localização atual | |
Coordenadas | 23° 57′ 37″ N, 32° 52′ 03″ L |
País | Egito |
Dados históricos | |
Fundação | Período Romano |
Abandono | Período Romano |
Quertassi (Qertassi) é um edifício do Antigo Egito do Período Romano (30 a.C.–395 d.C.). É um minúsculo quiosque com quatro colunas delgadas de papiro dentro e duas de Hator na entrada.[1] É uma estrutura pequena que "está inacabada e não está inscrita com o nome do arquiteto, mas é provavelmente contemporâneo do Quiosque de Trajano em Filas."[2] De acordo com Günther Roeder - o primeiro estudioso a publicar pesquisas sobre este edifício - o quiosque data do reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) ou início do período romano.[3] A estrutura tem apenas 7,6 metros quadrados e consiste de uma única pátio de Hator orientado para o norte ou para o sul, e originalmente cercada por catorze colunas conectadas por paredes de tela. Dos 14 pilares, apenas 6 sobreviveram no local.[4] Os pilares ou colunas eram feitos de arenito marrom; a estrutura em si era talvez ligada a um pequeno templo na margem esquerda do Nilo que ainda existia em 1813.[5]
O quiosque foi transferido para Nova Calabexa, no sul do Egito, na década de 60 devido a construção da barragem de Assuã, mas já esteve na entrada das pedreiras de arenito de Quertassi. Seus capitéis são decoradas com cabeças de Hator, em honra à deusa que era patrona de homens e garimpeiros. Uma vez que era comumente associada a Ísis, como em Filas, foi sugerido que o quiosque e os pequenos templos de Debode e Dendur eram estações de paragem na rota processional dos sacerdotes que ixibiam a imagem de Ísis ao redor da Baixa Núbia, que era considerada sua propriedade.[6] Devido à escassez de madeira na Núbia, o telhado do quiosque foi construído com lajes de arenito apoiadas por arquitraves em seus lados compridos.[7]
Referências
- ↑ Instituto Oriental 1996.
- ↑ Hobson 1993, p. 185.
- ↑ Roeder 1911, p. 146-179.
- ↑ Murray 2002, p. 192.
- ↑ Murray 2002, p. 192-193.
- ↑ Oakes 2003, p. 209.
- ↑ Arnold 1999, p. 240.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Arnold, Dieter; Strudwick, Nigel; Gardiner (2003). The Encyclopaedia of Ancient Egyptian Architecture. Oxônia: I.B. Tauris Publishers
- Hobson, Christine (1993). Exploring the World of the Pharaohs: A complete guide to Ancient Egypt. Londres: Thames & Hudson
- «The Sitts Go to Sea: Or, Egypt Doesn't End at Aswan». Pesquisa Epigráfica do Instituto Oriental da Universidade de Chicago. VII (2). 1996
- Murray, Margaret A. (2002). Egyptian Temples. Mineola, Nova Iorque: Dover Publications
- Oakes, Lorna (2003). Pyramids, Temples and Tombs of Ancient Egypt. Londres: Anness Publishing
- Roeder, Günther (1911). Debod bis Bab kalabsche. Cairo: Imprensa do Instituto Francês de Arqueologia Oriental