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Asfalto

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Asfalto refinado.
Vibroacabadora.
Estrada pavimentada com asfalto na Noruega.
Usina de asfalto.

O asfalto[1] (não confundir com alcatrão) é um betume espesso, de material aglutinante escuro e reluzente, de estrutura sólida, constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular, além de substâncias minerais, resíduo da destilação a vácuo do petróleo. Não é um material volátil, é solúvel em bissulfeto de carbono (), amolece a temperaturas entre 150 °C e 200 °C, com propriedades isolantes e adesivas. Também denomina a superfície revestida por este betume. É muito usado na pavimentação de ruas, estradas e aeroportos.[2][3]

Existem vários tipos de asfalto:

  • O CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo (Ex. CAP-20, CAP-70);
  • O ADP - Asfalto Diluído de Petróleo(Ex. CM-30, CR-250);
  • A Emulsão Asfáltica (Ex. RR-2C, RM-1C); entre outros.

Dentro da engenharia rodoviária, cada tipo de asfalto se destina a um fim. Por exemplo: o ADP é utilizado para a imprimação (impermeabilização) da base dos pavimentos. Por outro lado, o CAP e as emulsões asfálticas são constituintes das camadas de rolamento das rodovias, de maneira que o CAP entra como constituinte dos revestimentos asfálticos de alto padrão como o CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente - ao passo que as emulsões asfálticas são constituintes dos revestimentos de médio e baixo padrão, como os pré-misturados a frio e a quente (PMF e PMQ) e os tratamentos superficiais, as lamas asfálticas e microasfalto.[4]

Cabe ressaltar que a adoção de um revestimento de alto, médio ou baixo padrão leva em conta aspectos como: número e tipo de veículos pesados que transitam/transitarão na rodovia; vida útil adotada para o pavimento; disponibilidade de material; composição das camadas inferiores do pavimento, entre outros.

Os registros mais antigos são de 3000 a.C., quando ele era usado para conter vazamentos de águas em reservatórios, já passando pouco depois a pavimentar estradas no Oriente Médio. Nesta época, ele não era extraído do petróleo, mas sim feito com piche retirado de lagos pastosos. A partir de 1909 iniciou-se o emprego de asfalto derivado do petróleo, devido a sua maior pureza e viabilidade econômica, sendo atualmente o principal meio de produção de asfalto.[2]

No Brasil, a primeira rodovia asfaltada do país foi a Rio-Petrópolis, em 1928, durante o Governo Washington Luís.[5]

Embora em larga utilização no Brasil, o asfalto como solução para as rodovias em regiões tropicais não é ideal, devido ao intenso intemperismo destas regiões. Rodovias com superfície de concreto aparentemente são mais resistentes às intensas variações diurnas de temperatura e umidade características do clima tropical mas é sujeita a diversas trincas, rachaduras e até desintegração total. Por esta razão, o ideal é a utilização de diferentes tipos de asfalto, de acordo com a temperatura média de cada região.

Usina de asfalto

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Uma usina de asfalto é um conjunto de equipamentos mecânicos e eletrônicos interconectados de forma a produzir misturas asfálticas. Variam em capacidade de produção e princípios de proporcionamento dos componentes, podendo ser estacionárias ou móveis.[6]

Referências

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