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Afonso Félix de Sousa

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Afonso Félix de Sousa
Nascimento 5 de julho de 1925
Jaraguá
Morte 7 de setembro de 2002 (77 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Cônjuge Astrid Cabral
Ocupação Poeta, cronista, jornalista e tradutor
Principais trabalhos O Túnel (1948)
Movimento literário Geração de 45

Afonso Félix de Sousa (Jaraguá, 5 de julho de 1925 - Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2002)[1] foi um poeta, cronista, jornalista e tradutor brasileiro.[2]

É um poeta da terceira fase do Modernismo brasileiro,[2] onde aparece também João Cabral de Melo Neto.

Aos nove anos se mudou para Pires do Rio (GO), onde seu pai foi exercer o cargo de agente fiscal de rendas estaduais.

Em 1942 publicou os primeiros poemas no jornal Voz Juvenil do Ginásio Anchieta, da cidade de Silvânia, onde estudava. No ano seguinte, mudou-se para Goiânia, onde iniciou sua atividade literária, colaborando em jornais como O Popular e a Folha de Goiaz e na revista Oeste.[2]

Em 1944 matriculou-se no curso de Comércio e Contabilidade do Ateneu Dom Bosco e ingressou, por concurso, no quadro de funcionários do Banco do Brasil. Com outros escritores goianos fundou, em 1946, a Associação Brasileira de Escritores — Seção de Goiás. Um ano depois, transferido para a Direção Geral do Banco do Brasil, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Foi contemplado, em 1953, com bolsa de estudos para um curso de especialização em Economia[3] na École Pratique des Hautes Études, da Sorbonne, em Paris. Dois anos depois, terminado o curso, retornou ao Brasil.

Em 1959, casou-se com a poetisa Astrid Cabral, com quem teria cinco filhos.

Mudou-se para Brasília em 1962.

Designado, em 1970, pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Banco do Brasil, serviu como assistente de promoção comercial na Embaixada Brasileira em Beirute por dois anos e meio, regressando ao fim da missão para o Rio de Janeiro.

Em 1975, aposentou-se no Banco do Brasil, onde trabalhou por muitos anos nos setores de câmbio e comércio exterior. Passou a residir em Chicago a partir de 1986.

A estréia em livro foi com O túnel, coletânea de poemas editada pela revista Orfeu, em 1948.

Em 1991, foi agraciado com o Diploma de Mérito de Goianidade, da Associação Goiana de Imprensa.

Em 1999, teve a sua obra "Íntima Parábola" incluída por um seleto júri escolhido pelo jornal "O Popular", de Goiânia, entre os 20 livros mais importantes do século XX em Goiás.[carece de fontes?] Não seria injusto afirmar ser Afonso Felix de Sousa uma das maiores vozes poéticas do país.

Atividades profissionais

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Atividades literárias

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Livros publicados

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  • O túnel, 1948;[1]
  • Do sonho e da esfinge, 1950;
  • O amoroso e a terra, 1953;
  • O memorial do errante, 1956;
  • Íntima parábola, 1960;
  • Caminhos de Belém, 1962;
  • Do ouro ao urânio, 1969;
  • Pretérito imperfeito, 1976;
  • Chão básico & itinerário leste, 1978;
  • Antologia poética, 1979;
  • As engrenagens do belo (Coroa de sonetos), 1981;
  • Rio das almas, 1984;
  • Quiquagésima hora & horas anteriores, 1987;
  • À beira do teu corpo, 1990;
  • Nova antologia poética, 1991;
  • Chamados e escolhidos, 2001.

Referências

  1. a b c «poesia.net 337 - Afonso Felix de Sousa». www.algumapoesia.com.br. Consultado em 20 de dezembro de 2021 
  2. a b c d e «Afonso Félix de Sousa (1925 – 2002)». Oceano de Letras. 11 de julho de 2011. Consultado em 20 de dezembro de 2021 
  3. a b «AFONSO FELIX DE SOUSA - www.antoniomiranda.com.br - Brasil Sempre - Poesia - Afonso Felix de Sousa». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 20 de dezembro de 2021 

Ligações externas

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