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Lúcio Meira

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Lúcio Meira
Lúcio Meira
Lúcio Meira
Interventor no Rio de Janeiro
Período 11 de fevereiro de 1946
até 23 de setembro de 1946
Antecessor(a) Abel Magalhães
Sucessor(a) Hugo Silva
Ministro da Viação e Obras Públicas (Ministro dos Transportes)
Período 28 de julho de 1959
a 28 de julho de 1959
Dados pessoais
Nascimento 3 de março de 1907
Petrópolis, Rio de Janeiro
Morte 24 de dezembro de 1991 (84 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Partido PTB
Profissão militar
Discurso de Lúcio Martins Meira, Ministro da Viação e Obras Públicas sobre as realizações do Ministério em 1956, em A Voz do Brasil.

Lúcio Martins Meira ou simplesmente Lúcio Meira (Petrópolis, 3 de março de 1907Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1991) foi um militar, engenheiro, político e administrador brasileiro.

Ingressando na Escola Naval, na cidade do Rio de Janeiro — então Distrito Federal — em 1923, seguindo carreira na Marinha do Brasil. Diplomou-se ainda em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia, em 1942, sendo promovido a capitão-de-corveta.

Em 11 de fevereiro de 1946 foi nomeado interventor federal no estado do Rio de Janeiro, em substituição ao desembargador Abel Magalhães, ocupando o cargo até 23 de setembro daquele ano.[1]

Com o retorno de Getúlio Vargas à presidência da República em 1951, tornou-se subchefe do Gabinete Militar. No mesmo ano foi designado representante da Marinha na Comissão de Desenvolvimento Industrial (CDI) da presidência da República, assumindo a direção do grupo responsável pela implementação da indústria automobilística. Em 1954, com o suicídio de Vargas, deixou o Gabinete Militar e as atividades da CDI.

Foi indicado ainda para ocupar o Ministério da Viação e Obras Públicas no governo de Juscelino Kubitschek; como ministro, entre outras realizações, destacou-se por inaugurar no ano de 1959 a ligação rodoviária direta da cidade de Teresópolis ao Rio de Janeiro (atual trecho da BR-116).[2]

Em 1959 deixou a pasta ministerial que ocupava para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE). Ocupou ainda a presidência da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entre 1961 e 1963, afastando-se então da vida pública.

Homenagem e reconhecimento

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O almirante Lúcio Meira tem seu nome como denominação da rodovia BR-393, a denominada "Rodovia do Aço", entre os municípios fluminenses de Sapucaia e Barra Mansa, na região Sul Fluminense, transpondo municípios importantes do estado do Rio de Janeiro, tais como Três Rios, Volta Redonda e Vassouras. Inaugurada nos anos 1950, a rodovia foi concedida à iniciativa privada pelo Governo Federal em 9 de outubro de 2007.[3]

No município de Teresópolis, onde Lúcio Meira foi o responsável pela inauguração da ligação rodoviária da cidade ao Rio de Janeiro, possibilitando maior desenvolvimento econômico daquela região, existe a Avenida Lúcio Meira; extensa avenida localizada no Centro daquela cidade.[2][4]

Referências

  1. LACOMBE, Lourenço Luiz. Os chefes do Executivo Fluminense. Petrópolis, RJ : Museu Imperial, 1973.
  2. a b «Álbum com fotos de aspectos da homenagem da cidade de Teresópolis a Lúcio Meira pela construção da estrada direta"». Rio de Janeiro: Museu da República. 1959. Consultado em 12 de julho de 2024 
  3. «Rodovia». Rio de Janeiro: K-Infra: Rodovia do Aço. 1959. Consultado em 12 de julho de 2024 
  4. «CEP 25953-006. Avenida Lúcio Meira - Centro - Teresópolis, RJ». Rua CEPs Brasil. Consultado em 12 de julho de 2024 


Precedido por
Abel Magalhães
Interventor no Rio de Janeiro
1946
Sucedido por
Hugo Silva
Precedido por
Lucas Lopes
Ministro dos Transportes do Brasil
1956 — 1959
Sucedido por
Ernani do Amaral Peixoto
Precedido por
Roberto Campos
Presidente do BNDES
1959 — 1961
Sucedido por
José Vicente Faria Lima
Precedido por
João Kubitschek
Presidente da CSN
1961 — 1964
Sucedido por
Osvaldo Pinto da Veiga
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