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Nobilíssimo

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Fólis de Hanibaliano
Histameno de Aleixo I Comneno (r. 1081–1118)

Nobilíssimo (em latim: nobilissimus; em grego: νωβελίσσιμος; romaniz.: nōbelíssimos; lit. "mais notável"), ou nobilíssima (em latim: nobilissima femina), era um dos mais altos títulos imperiais no Império Romano Tardio e Império Bizantino.[1] Originalmente era um epíteto de césar, cujos titulares eram os herdeiros aparentes dos imperadores e que, após Geta em 198, seriam nomeados como nobilíssimo césar (em latim: nobilissimus caesar).[2]

Segundo o historiador Zósimo, Constantino (r. 306–337) foi o primeiro a criar o título de nobilíssimo como uma dignidade separada, de modo a honrar alguns de seus parentes, sem implicar uma reivindicação ao trono imperial. O título, assim, veio a ser concedido aos membros da família imperial, permanecendo numa posição imediatamente abaixo de césar, permanecendo assim no Império Bizantino até o século XI.[1]

No Cletorológio de Filoteu, escrito em 899, as insígnias do posto são descritas como uma túnica, manto e cinto roxos, o que indicou a posição exaltada de seu titular. Sua premiação pelo imperador numa cerimônia especial que significou a elevação do destinatário ao ofício.[3] A partir deste ponto, era dado a altos comandantes do exército, com o futuro imperador Aleixo I Comneno (r. 1081–1118) sendo o primeiro a ser assim honrado. A pompa de seus titulares sob os Comnenos levou a sua desvalorização, e os novos títulos de protonobilíssimo (prōtonōbelissimos) e protonobilíssimoipertato (prōtonōbelissimohypertatos) foram criados no século XII.[1]

Titulares conhecidos

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Referências

  1. a b c d Kazhdan 1991, p. 1489–1490.
  2. Mitthof 1993, p. 97-111.
  3. Bury 1911, p. 22.
  4. Martindale 1971, p. 226.
  5. Martindale 1971, p. 407.
  6. Martindale 1971, p. 226; 407.
  7. Kaegi 2003, p. 266.
  8. Skoulatos 1980, p. 63.
  9. Mallett 2013.
  10. Skoulatos 1980, p. 72.
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Nobilissimus», especificamente desta versão.
  • Bury, John B. (1911). The Imperial Administrative System of the Ninth Century: With a Revised Text of the Kletorologion of Philotheos. Londres: Oxford University Press 
  • Kazhdan, Alexander Petrovich (1991). The Oxford Dictionary of Byzantium. Nova Iorque e Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-504652-8 
  • Mallett, Alex (2013). «Çaka Bey». In: Fleet, Kate; Krämer, Gudrun; Matringe, Denis; Nawas, John; Rowson, Everett. Encyclopaedia of Islam, 3rd Edition. Leida e Nova Iorque: Brill 
  • Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1971). «Hannibalianus 2; Iulius Constantius 7». The prosopography of the later Roman Empire - Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press 
  • Mitthof, Fritz (1993). «Vom ίερώτατος Καίσαρ zum έπιφανέστατος Καίσαρ. Die Ehrenprädikate in der Titulatur der Thronfolger des 3. Jh. n. Chr. nach den Papyri». Bonn, Alemanha. Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik. 99 
  • Skoulatos, Basile (1980). Les personnages byzantins de I'Alexiade: Analyse prosopographique et synthese. Louvain-la-Neuve: Nauwelaerts