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Popa de Bayeux

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Popa de Bayeux
Popa de Bayeux
Estátua de Popa de Bayeux na Praça de Gaulle
Duquesa da Normandia
 
Nascimento c. 880[1]
  Bayeux, Frância Ocidental
Esposo Rolão
Descendência Guilherme I da Normandia
Gerloque
Casa Dinastia normanda (por casamento)
Pai Berengário II da Nêustria ou Guy de Senlis
Mãe Cunegundis ou Adelinde

Popa de Bayeux (Poppa) foi a esposa ou concubina cristã [2] (talvez união more danico, ou seja, concubinato à moda dos danos) de Rolão, fundador da Normandia e líder viquingue.[3] Ela era a mãe de Guilherme Espada Longa, de Gerloque (nome cristão de Adela) [4][5] além de avó de Ricardo, o Destemido, que introduziu o sistema feudal na Normandia da França medieval.[6]

No final do século X, o cronista Dudo de Saint-Quentin, em seu panegírico dos duques normandos, descreveu-a como a filha do "Conde Berengário", senhor dominante da região, que foi capturada por Rolão em 885 ou 889 durante uma incursão deste em Bayeux, pouco após o cerco de Paris.[7]

Isso levou à especulação de que ela era filha de Berengário II da Nêustria.[8] Existem opiniões diferentes entre os especialistas em genealogia medieval sobre a família de Poppa. Christian Settipani afirma que seus pais eram Guido de Senlis e Cunegunda,[1] enquanto que para Katherine Keats-Rohan, ela era filha de Berengário e Adelinda, filha de Henrique da Turíngia, Marquês dos Francos da Casa de Babemberga, ou, ainda, de Adela de Vermandois.[2] Apesar da incerteza acerca do seu parentesco, ela era sem dúvidas membro da aristocracia franca.[9] Uma estátua de Poppa fica na Praça de Gaulle em Bayeux.[10]

Referências

  1. a b Christian Settipani & Patrick van Kerrebrouck. La préhistoire des Capétiens: 481-987. P. Van Kerrebrouck, 1993. p 221
  2. a b Stewart Baldwin. «"Poppa", tenth century, wife of Rollo "of Normandy".». 8 de fevereiro de 2004. Consultado em 29 de setembro de 2018. Arquivado do original em 29 de setembro de 2018 
  3. Philip Lyndon Reynolds, Marriage in the Western Church: The Christianization of Marriage during the Patristic and Early Medieval Periods (E.J. Brill, Leiden, New York, 1994), pp. 110-111
  4. François Neveux, La Normandie des ducs aux rois: Xe-XIIe siècle, (Editions Ouest-France, 1998), p. 125
  5. David Crouch, The Normans: The History of a Dynasty, (A&C Black, 2006), p. 5
  6. Eleanor Searle, Predatory Kinship and the Creation of Norman Power, 840–1066 (University of California Press, Berkeley, 1988), p. 89
  7. David C. Douglas, Rollo of Normandy, The English Historical Review, Vol. 57, No. 228 (Oct., 1942), p. 417
  8. Elisabeth M. C. Van Houts. The Normans in Europe. Manchester University Press, 2000. p 30
  9. François Neveux. Claire Ruelle, A brief history of the Normans: the conquests that changed the face of Europe (Robinson, 2008), p. 60-61
  10. Pierre Bouet, Rollon: Le chef viking qui fonda la Normandie, (Tallandier, Paris, 2016), p. 235
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