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Carbonato de bário

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Carbonato de bário
Alerta sobre risco à saúde
Outros nomes witherita
Identificadores
Número CAS 513-77-9
Número EINECS 208-167-3
ChemSpider 10121
Número RTECS CQ8600000
SMILES
InChI
1/CH2O3.Ba/c2-1(3)4;/h(H2,2,3,4);/q;+2/p-2
Propriedades
Fórmula molecular BaCO3
Massa molar 197.336 g/mol
Aparência cristais brancos
Densidade 4.286 g/cm3
Ponto de fusão

811 °C

Ponto de ebulição

1360 °C (decomp)

Solubilidade em água 0.0024 g/100 mL (20 °C)
Solubilidade soluble in HCl, HNO3, ethanol
insoluble in H2SO4
Índice de refracção (nD) 1.60
Riscos associados
MSDS ICSC 0777
Classificação UE Harmful (Xn)
Índice UE 056-003-00-2
NFPA 704
0
2
0
 
Frases R R22
Frases S S2, S24/25
Ponto de fulgor Non-flammable
LD50 418 mg/kg, oral (rato)
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions Silicato de bário
Nitrato de bário
Bicarbonato de bário
Outros catiões/cátions Carbonato de magnésio
Carbonato de cálcio
Carbonato de estrôncio
Carbonato de césio
Carbonato de lantânio
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Carbonato de bário BaCO3, é um composto químico. O mineral é nomeado após William Withering, que em 1784 reconheceu que ele fosse quimicamente distinto da barita. Ocorre em veias de minério de chumbo. A witherita é facilmente alterada para sulfato de bário pela ação da água contendo sulfato de cálcio e, portanto, são freqüentemente chamados de barita.

É utilizado em pesticidas, fabricação de porcelanas, vidros e antigamente para refinação de açúcar.

É usado para fogos de artifício e preparação de sinalizadores.[1]

É a principal fonte de bário e seus sais. É também usado para controlar o cromato em cromagem de peças industriais e decorativas em metal.

Ele reage com muitos ácidos formando sais solúveis de bário, por exemplo, com o ácido clorídrico, o cloreto de bário. Apesar de reagir bem com o ácido clorídrico ou o ácido nítrico, não reage tão bem com ácido sulfúrico, que é o único ácido que não faz reação com o carbonato de bário devido ao sulfato de bário ser insolúvel em água.

É bastante tóxico por ingestão pelo fato de reagir com o ácido clorídrico do estômago, produzindo cloreto de bário, que sendo solúvel, entra na corrente sanguínea e nos mais diversos processos do metabolismo.

BaCO3 + 2 HCl BaCl2 + H2CO3
BaCl2 + H2CO3 BaCl2 + H2O + CO2(g)
BaCl2 + H2O H2O + Ba2+ + 2 Cl-

Num caso de erro na fabricação de sulfato de bário a partir do carbonato de bário, no Brasil, causou por esta reação a morte de diversas pessoas.[2][3][4]

Referências

  1. «Barium carbonate 513-77-9 wiki». GuideChem (em inglês). Consultado em 22 de setembro de 2023 
  2. Laudo indica presença de sais solúveis de bário no Celobar - www1.folha.uol.com.br
  3. ACIDENTE CELOBAR: A TOXICOLOGIA EXPERIMENTAL COMO FERRAMENTA NO ESTABELECIMENTO DE NEXO CAUSAL DE INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA MACIÇA; OLIVEIRA, Rodrigo Borges de; CUNHA, Luiz Carlos da, VALADARES, Marize Campos; FILHO, Marco Júnio Peres, ARAÚJO, Denisson Machado de; Revista Eletrônica de Farmácia, Suplemento Vol 2 (2), 140-142, 2005. ISSN 1808-0804 - www.revistas.ufg.br
  4. Matthieu Tubino, José de Alencar Simoni; Refletindo sobre o caso celobar®; Quím. Nova vol.30 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2007; doi: 10.1590/S0100-40422007000200048 - www.scielo.br
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